31/10/2010

Espaço Aberto: Conto Coletivo: A última chance de Pedro

Espaço Aberto: Conto Coletivo: A última chance de Pedro: "A última chance de Pedro Era quase meia noite quando uma voz insistente ecoava na cabeça de Pedro, perguntando insistentemente: “Você já p..."

30/10/2010

Dança das 1000 mãos

Moção a correr no Brasil!


Falou tudo que eu queria ouvir! Gente inteligente é outra coisa.
Um vídeo histórico. Vale a pena assistir.

(Não importa o partido que esteja no poder: a democracia deve sempre estar acima dos interesses partidários.)

O PARAÍSO VERSUS INFERNO!!!


Nunca vi uma descrição tão precisa...

O Paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são portugueses e tudo é organizado pelos suíços.•

O Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos portugueses.•

Enviado por e-mail pela minha Amiga Mariazita

29/10/2010

Jovem Português ganha medalha de ouro da Física


A notícia Paixão pela física dá medalha de ouro a João Carlos Moreira diz-nos o jovem leiriense João Carlos Moreira, de 18 anos trouxe uma medalha de ouro da XV Olimpíada Ibero-americana de Física, que decorreu entre os dias 26 de Setembro e 2 de Outubro, no Panamá. O premiado, que é motivo de orgulho para Portugal e exemplo para os estudantes, assume uma autêntica "paixão" pela Física. Agora está a focar o seu interesse na electrónica, que desde o início deste ano lectivo cursa na Universidade de Aveiro.

O promissor estudante revela o segredo de ter sido bem-sucedido, o qual talvez resida no "trabalho contínuo e na capacidade de raciocínio", sendo com estas alavancas que planeia continuar a fazer mexer o seu futuro. 

Conta: "Quando era pequeno ajudava o meu pai e já via física no acto de mover uma pedra, usar uma alavanca, uma roldana... em todo o lado. Também gostava de desmontar electrodomésticos e outros aparelhos para saber como funcionavam ou tentar consertar". Por vezes, confessa, "sobrava um ou dois parafusos", mas nada que o desmotivasse.

Enfim, trata-se de mais um jovem português que se distingue e que junto à lista dos que aqui têm sido enfatizados. Não devemos limitarmo-nos a críticas negativas, pois Portugal dispõe de potencialidades que, se forem devidamente encorajadas e apoiadas, poderão fazer desenvolver o País e tirá-lo do marasmo em que temos vivido por os governos terem sido constituídos por gente que está muito afastada da escala de valores que norteia este escol de jovens promissores.
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A Austeridade e as pessoas


Transcrição de artigo de interesse pelo alerta e os conselhos que transmite:


ISABEL STILWELL | EDITORIAL DESTAK 28 | 10 | 2010


O dinheiro faz falta. O dinheiro vai fazer-nos muita falta no próximo ano. Mas aprender a viver com menos, desde que esse menos seja digno, não é necessariamente mau. A verdade é que valorizamos mais as coisas quando são bens escassos, e fazer omoletes sem ovos até nos pode obrigar a ser mais criativos e a alocar recursos com mais inteligência.

Por tudo isso, não são orçamentos mais apertados que me metem medo, mas sim a irracionalidade e a falta de visão que alguns cortes revelam, a falta de carácter e a incompetência que as dificuldades deixam mais evidente, porque como disse um político britânico há dias, «Quando a maré baixa deixa ver quem nada sem fato de banho». De facto, quando há dinheiro, a desorganização interna do Estado, das empresas, e mesmo a das famílias, passa despercebida.

Mas, no dia em que é preciso definir prioridades, decidir qual é, afinal, o negócio principal da empresa, ou os valores que regem uma família, fica claro que os elementos daquela equipa, que aparentemente trabalhavam por um objectivo comum, têm afinal “agendas” muito particulares. E se não houver a capacidade de traçar um plano claro, e de consenso, a estrutura que parecia tão sólida vai partir-se aos bocadinhos, para não deixar nada. Nessa altura, vão culpar os bancos, as bolsas, o político do dia, mas a verdade é que a culpa é interna, é só delas.

E é esse o lado mais sinistro da crise que vivemos e aquele que, de um dia para o outro, nos pode deixar sem chão, realmente perdidos. E é contra este perigo que devemos lutar. Até porque a instabilidade que a mudança provoca, a incerteza que deixa, torna o clima emocional explosivo. Mais do que nunca é preciso que as relações sejam leais, que os amuos e os rancores fiquem no quarto de brinquedos, e que as injustiças dos actos e das palavras não sirvam de rastilho. Essa é a crise que me assusta.

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Ana Martins publica livro de poesia


A nossa colega e amiga Ana Martins publica o seu primeiro livro de poesia, concretizando um desejo de há algum tempo, pelo que a felicitamos e desejamos aquilo que de que temos a certeza, que tenha muito sucesso.


No seu blog Ave sem Asas deixei o seguinte comentário: Chegou enfim o momento da realização de um sonho de há muitos anos. São sempre muitos anos os poucos que medeiam entre o sonho e a sua concretização!
Não pode deixar de ser um sucesso, pois como somatório das poesias que nos tem aqui trazido, todas de um apreciável valor literário e de humanidade, terá um futuro garantido e as próximas edições o dirão.

Desejo as maiores felicidades e a continuação da sua obra poética e muitos êxitos em todos os aspectos da sua vida.

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27/10/2010

PERFUME DE MACELA





Era assim. Chegava o carregamento de macela perfumada, em carros de bois adaptados para o delicado transporte. A carga era depositada no quintal de cimento, sim, havia o quintal de cimento, o quintal das galinhas, o outro quintal..., sim, as casas eram grandes naquele tempo. A montanha de flores novas de um lado, as flores velhas, mas ainda cheirosas descartadas em outro lugar, o forro dos colchões expostos ao sol, e vira e revira o pano. Agora encher de macela fresca os colchões esvaziados, costurar e pronto. A cama em que dormiríamos por mais algum tempo seria sempre macia e perfumada. O colchão de macela que se moldava ao corpo, que podia ser afofado com as mãos, agora é só uma gostosa lembrança. Que é feito dos campos de macela que eu nunca vi de perto, mas sabia existir toda vez que o ritual da troca dos colchões se repetia? Quem dentre vós ainda se lembra do que falo, ou, melhor ainda, dorme hoje sob o carinho das folhas secas da benfazeja  Achyrocline satureoides , nome científico da macela?

É bem verdade que o assunto interessa a poucos, ou a ninguém além de mim, mas é que a lembrança veio forte. O carregamento de flores novas de macela, a perspectiva de um menino olhando aquilo, o movimento na casa, a fragrância nova se espalhando...
Sinceramente peço desculpa se lhe incomodo com essas imagens perdidas no tempo, mas é que os que dormiram ou ainda dormem em colchão de macela têm mesmo a mania de acordar e continuar sonhando...
 Adaptação do texto do nosso guru: Fabiano Cotrim para o Sempre Jovem.
Fotos: da net

Hugo Santos, Presente !


Transcrição de artigo que considero um óptimo texto:


Inês Pedrosa (www.expresso.pt). Quarta feira, 20 de Outubro de 2010

Memória de um major de Abril que soube honrar a liberdade.

Para a Ju


O general Hugo dos Santos, um dos jovens militares responsáveis pela revolução de Abril de 1974, morreu no dia em que a República completou 100 anos. Nos dias anteriores, dissera à mulher que o acompanhou a vida inteira como queria que fosse o seu funeral: preocupava-o sobretudo não dar trabalho e desaparecer com discrição e simplicidade, qualidades que sempre cultivou. Pediu para ir vestido à civil, porque decidiu ser cremado - mais uma vez, a vontade de não incomodar a família - e, nas suas palavras, "a farda das Forças Armadas não é para queimar".

A sua morte passou quase despercebida, no meio da atmosfera desconcertantemente comemorativa deste centenário. Hugo não se importaria: gostava da paz, do riso, da música e do silêncio. Era um homem do convívio e da solidariedade, mas nunca de pompa e circunstância. Nunca foi tocado pela doença do narcisismo. 

Tive a sorte de partilhar com ele um terno afilhado (no sentido filial do termo) e de contar com ele como um segundo pai, que me foi de extrema utilidade nos arroubos e inquietações da adolescência. Tinha uma disponibilidade imensa para os mais novos, que ouvia genuinamente, procurando entender, amparar, animar e estimular. Dava a camisa pelos amigos, e não exigia que os amigos tivessem as mesmas ideias que ele. Nunca o ouvi levantar a voz, mesmo quando lhe levantavam a voz a ele. Dizia o que tinha a dizer com uma urbanidade rara. Não suportava oportunistas, e tinha um faro infalível para os detectar.

O silêncio que acompanhou o desaparecimento deste exemplar major de abril foi ferido por declarações de Otelo Saraiva de Carvalho, que apareceu na TSF a acusar Hugo dos Santos de se ter "dessolidarizado" do Movimento das Forças Armadas, por se ter "desviado da perspectiva revolucionária", defendendo que, feita a revolução, os militares deviam "regressar aos quartéis".

Sim, a ideia de Hugo dos Santos era a de que a revolução pela qual arriscou a carreira, a vida e o grande amor - a mulher, Maria Júlia dos Santos - deveria ser entregue ao povo português, para que decidisse o seu futuro, através de eleições democráticas. Envolveu-se na conquista da liberdade sem nenhum objectivo de poder - rejeitaria qualquer ímpeto ditatorial como aquele que levou Otelo a assinar mandatos de captura em branco. Na hora da morte deste seu camarada de armas que estava de relações cortadas com ele, Otelo permitiu-se ainda acrescentar: "Sempre que era solicitado para entrevistas com outros oficiais que tivessem estado comigo no Posto de Comando, ele recusou sempre." 

Sim, o Hugo não gostava de dar entrevistas, nem usava a primeira pessoa do singular majestático, pela boa e simples razão de que abominava o heroísmo autopublicitado. Ninguém o ouviu queixar-se quando, na sequência do 11 de Março de 1975, foi deportado para a Roménia de Ceausescu, como adido militar, talvez com o objectivo de que se convertesse aos esplendores do socialismo real.
Muitas e muitas vezes lhe perguntei quem tinha feito o quê na revolução, e o Hugo respondia-me que o que importava era que ela tivesse sido feita. Perante a minha insistência, explicou-me que todos se tinham comprometido a guardar segredo sobre as suas respectivas responsabilidades, pelo menos durante 25 anos, para que ninguém pudesse ser beneficiado ou prejudicado por causa disso. 

Como escreveu Agustina, "o tempo é um fragor de multidão", e Hugo dos Santos tinha a lucidez de o compreender. Volvidos os tais 25 anos, voltei a perguntar-lhe, e o Hugo disse-me que continuava a ser cedo - já bastava o que bastava. Por isso se empenhou tanto naquele que foi o seu último serviço público, o de presidente da Comissão de Avaliação e Reconstituição das Carreiras Militares, para procurar corrigir as injustiças criadas pelos humores da política. Ao contrário de Otelo Saraiva de Carvalho, Hugo dos Santos nunca enjeitou nem sacudiu responsabilidades, mas sempre dispensou protagonismos.

Ao Hugo devo o exemplo muito concreto de valores fundamentais: rectidão, coragem, lealdade, frontalidade. Os fundamentos da liberdade. E a fé no amor: a relação de ternura cúmplice que a Ju e o Hugo mantiveram ao longo de quase 51 anos de casamento é qualquer coisa de inesquecível. Passei muitas e felizes temporadas de férias com eles, e nunca os ouvi discutir, uma vez que fosse. Os seus olhos conversavam e riam mutuamente; olhar para o modo como eles se entreolhavam, numa sala cheia de gente, era descobrir o amor como jóia verdadeira e eterna. E isso não tem preço, nem fim.

Inês Pedrosa escreve de acordo com a antiga ortografia
Texto publicado na revista Única de 16 de Outubro de 2010

Imagem de A. João Soares

26/10/2010

Pobreza. Realidade a transformar


Apesar das promessas e afirmações bombásticas de propagandistas alheios às realidades do País, chegam, de origem oficial, informações dramáticas que denunciam um estado catastrófico na vida de cerca de metade dos cidadãos. Segundo o artigo do JN «504 096», o relatório apresentado, há uns dias, pelo Conselho Nacional de Educação indica que mais de meio milhão de crianças (504.096) são abrangidas pela Acção Social Escolar. Isto significa que estas crianças, que correspondem a quase metade das crianças portuguesas que frequentam as nossas escolas, dependem do apoio financeiro do Estado para comprar livros e material escolar. E dependem das cantinas escolares para comer. Numa palavra, são 504 096 crianças pobres. O facto de representarem quase metade das crianças das escolas faz meditar na dimensão da catástrofe social existente, apesar de tantas palavras falsamente optimistas de governantes.

Outro aspecto que contradiz a propaganda sobre a obrigatoriedade do ensino até ao 12º ano, é que apenas 30% dos alunos chegam ao 12º ano.

O estado de penúria da população também se torna visível nos cerca de 460 mil portugueses que passam fome ou, eufemisticamente,"sérias perturbações no acesso a alimentos", na linguagem técnica do nosso Instituto Nacional de Estatística; ficámos também a saber que cerca de 2,14 milhões de portugueses são pobres ou segundo o INE, em "privação material".

No entanto, no momento da elaboração do OE, esse problema é esquecido e, entretanto, enterra-se no BPN o que faltava para somar 5000 milhões de euros saídos do bolso dos contribuintes e passa-se ao lado, sem as fechar, das torneiras de saída de dinheiro público sem utilidade nem racionalidade aparente como ficou dito em Onde se cortam as despesas públicas??? e em Dezenas de institutos públicos a extinguir

Mas a Comunicação Social continua a encher espaço e tempo com o espectáculo tosco de pugilismo feito por actores que não querem machucar-se, como se deduz de OE. Haja sentido de Estado

Com este panorama, indícios e sintomas, é preciso ter muita fé para augurarmos melhores dias!!!

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25/10/2010

ATÉ QUANDO ESTE REGABOFE?

(Este é o resumo do estudo encomendado ao Economista Álvaro Santos Pereira, Professor da Simon Fraser University, no Canadá).

Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, dos quais 111 não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos também os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam ainda 45 Institutos com as mais diversas funções.
Há ainda a contabilizar perto de 600 organismos públicos, incluindo Direcções Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis, etc.) cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou em alternativa – que parece ser mais sensato – os mesmos serem pura e simplesmente extintos.

Para se ter uma noção do despesismo do Estado, atentemos apenas nos supra-citados Institutos, com funções diversas, muitos dos quais nem se percebe bem para que servem.

Veja-se então as transferências feitas em 2010 pelo governo socialista de Sócrates para estes organismos:
ORGANISMOS DESPESA (em milhões de €)

• Cinemateca Portuguesa 3,9
• Instituto Português de Acreditação 4,0
• Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos 6,4
• Administração da Região Hidrográfica do Alentejo 7,2
• Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias 7,4
• Instituto Português de Qualidade 7,7
• Administração da Região Hidrográfica do Norte 8,6
• Administração da Região Hidrográfica do Centro 9,4
• Instituto Hidrográfico 10,1
• Instituto do Vinho do Douro 10,3
• Instituto da Vinha e do Vinho 11,5
• Instituto Nacional da Administração 11,5
• Alto Comissariado para o Diálogo Intercultural 12,3
• Instituto da Construção e do Imobiliário 12,4
• Instituto da Propriedade Industrial 14,0
• Instituto de Cinema e Audiovisual 16,0
• Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional 18,4
• Administração da Região Hidrográfica do Algarve 18,9
• Fundo para as Relações Internacionais 21,0
• Instituto de Gestão do Património Arquitectónico 21,9
• Instituto dos Museus 22,7
• Administração da Região Hidrográfica do Tejo 23,4
• Instituto de Medicina Legal 27,5
• Instituto de Conservação da Natureza 28,2
• Laboratório Nacional de Energia e Geologia 28,4
• Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu 28,6
• Instituto de Gestão da Tesouraria e Crédito Público 32,2
• Laboratório Militar de Produtos Farmacêuticos 32,2
• Instituto de Informática 33,1
• Instituto Nacional de Aviação Civil 44,4
• Instituto Camões 45,7
• Agência para a Modernização Administrativa 49,4
• Instituto Nacional de Recursos Biológicos 50,7
• Instituto Portuário e de Transportes Marítimos 65,5
• Instituto de Desporto de Portugal 79,6
• Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres 89,7
• Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana 328,5
• Instituto do Turismo de Portugal 340,6
• Inst. Apoio Pás e Médias Empresas e à Inovação 589,6
• Instituto de Gestão Financeira 804,9
• Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas 920,6
• Instituto de Emprego e Formação Profissional 1.119,9

TOTAL......................... 5.018,4

- Se se reduzissem em 20% as despesas com este – e apenas estes – organismos, as poupanças rondariam os 1000 milhões de €, e evitava-se a subida do IVA.
- Se fossem feitas fusões, extinções ou reduções mais drásticas a poupança seria da ordem dos 4000 milhões de €, e não seriam necessários cortes nos salários.
- Se para além disso mais em outros tantos Institutos se procedesse de igual forma, o PEC 3 não teria sequer razão de existir.


24/10/2010

COMO SOMOS VISTOS NA RÚSSIA!!!


Até nos jornais da Rússia (5ª maior economia do mundo) se fala de Portugal e pelos vistos até eles sabem o estado a que isto chegou…

Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.

E não é porque eles serem portugueses.
Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e você vai descobrir que doze por cento da população é português, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão….e Austrália.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata e Partido Socialista, gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.
O objectivo? Para reduzir o défice. Por quê?
Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia deixou-se a ser sugado é aquele em que a agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos estados unidos da América (onde havia de ser?) virtual fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.
Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos? Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.
E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.
Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê?
O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável?
Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é
considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.

A sua “política de betão” foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inepta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.
Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.
O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam
Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini. Maserati. Foram organizadas caçadas de javali em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficou a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem. Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores.
Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo diplomata excelente, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, “Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando”) que criou mais problemas com seu discurso do que ele resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado por interesses instalados.
Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projectos de educação).
E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%). Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%) Concordo com o sacrifício (1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português. Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha. Que convidativo, o ditado português “Quem não está bem, que se mude”. Certo, bem longe de Portugal, como todos os que possam, estão fazendo. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável.

Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru

Veja o link abaixo,

http://port.pravda.ru/mundo/30541-0/

Elefante sábio


Anedota

Um elefante vê uma cobra pela primeira vez. Muito intrigado pergunta:
- Como é que fazes para te deslocar? Não tens patas!...
– É muito simples – responde a cobra - rastejo, o que me permite avançar.
- Ah... E como é que fazes para te reproduzires? Não tens tomates!...
– É muito simples – responde a cobra já irritada – ponho ovos.
- Ah... E como é que fazes para comer? Não tens mãos nem tromba para levar a comida à boca!...
– Não preciso! Abro a boca assim, bem aberta, e com a minha enorme garganta engulo a minha presa directamente.
- Ah... Ok! Ok! Então, resumindo.... Rastejas, não tens tomates e só tens garganta... És Deputado de que partido?


Recebida por e-mail. Imagem da Net

22/10/2010

Flores lindíssimas!


"Fiz a escalada da montanha da vida
removendo pedras e plantando flores."
Cora Coralina


 

Em primeiro lugar, é para mim um prazer fazer parte deste excelente "cantinho".
Partilho da mesma filosofia deste blogue, acho que a vida é curta demais para ser desperdiçada, e deve em qualquer fase, ser apreciada e vivida na sua plenitude.
As flores representam o que a natureza tem de mais belo, portanto escolhi estes belíssimos cactos para inaugurar a minha presença por aqui.
Espero que gostem!
Beijinhos

20/10/2010

Para aliviar as agruras da austeridade


Ria um pouco para esquecer as dificuldades que lhe impõem.


O problema do frango atravessar a rua,segundo a opinião de ilustres pensadores do passado e do presente


O frango atravessou a rua porquê?

Professora Primária
"Porque o frango queria chegar ao outro lado da rua."

Criança
"Porque sim."

Platão
"Porque queria alcançar o Bem." 

 Aristóteles
"Porque é da natureza do frango atravessar a rua."

Descartes
"O frango pensou antes de atravessar a rua, logo, existe."

Rousseau
"O frango por natureza é bom; a sociedade é que o corrompe e o leva atravessar a rua."

Freud
"A preocupação com o facto de o frango ter atravessado a rua é um sintoma de insegurança sexual."

Darwin
"Ao longo dos tempos, os frangos vêm sendo seleccionados de forma natural, de modo que, actualmente, a sua evolução genética fê-los dotados da capacidade de cruzar a rua."

Einstein
"Se o frango atravessou a rua ou se a rua se moveu em direcção ao frango, depende do ponto de vista... Tudo é relativo."

Martin Luther King
"Eu tive um sonho. Vi um mundo no qual todos os frangos livres podem cruzar a rua sem que sejam questionados os seus motivos. O frango sonhou."

George W. Bush
"Sabemos que o frango atravessou a rua para poder dispor do seu arsenal de armas de destruição maciça. Por isso tivemos de eliminar o frango."

Cavaco Silva
"Porque é que atravessou a rua, não é importante. O que o país precisa de saber é que, comigo, o frango vai dispor de uma conjuntura favorável. Não colocarei entraves para o frango atravessar a rua."

José Sócrates
"O meu governo foi o que construiu mais passadeiras para frangos. Quando for reeleito, vou construir galinheiros de cada lado da rua para os frangos não terem de a atravessar."

Mário Soares
"Já disse ao frango para desistir de atravessar a rua! Eu é que vou atravessar! Não vou desistir porque sei que os portugueses querem que eu atravesse outra vez a rua!!!"

Manuel Alegre
"O frango é livre, é lindo, uma coisa assim... com penas! Ele atravessou, atravessa e atravessará a rua, porque o vento cala a desgraça, o vento nada lhe diz!"

Jerónimo de Sousa
"A culpa é das elites dominantes, imperialistas e burguesas que pretendem dominar os frangos, usurpar os seus direitos e aniquilar a sua capacidade de atravessar a rua, na conquista de um mundo socialista melhor e mais justo!"

Francisco Louçã
"Porque é preciso dizer olhos nos olhos que só por uma questão racista o frango necessita de atravessar a rua para o outro lado. É uma mesquinhice obrigar o frango a atravessar a rua!"

Valentim Loureiro
"Desafio alguém a provar que o frango atravessou a rua. É mentira...!!! É tudo mentira!!!"

Paulo Bento
O frango atravessou a rua tranquilamente... Era isso que esperávamos e foi isso que aconteceu, com muita naturalidade. O frango ainda é muito jovem e estas coisas pagam-se caro, com tranquilidade!!!"

Zézé Camarinha
"Porque foi ao engate! É um verdadeiro macho, viu uma franga camone do outro lado da rua e não perdoou. Deu um créu nela!!!"

E a Loira Lili Caneças...
"Porque se queria juntar aos outros mamíferos."

Imagem da Net.

19/10/2010

• O 13º Mês NUNCA Existiu - FAÇA CONTAS s/esta VERDADE OCULTA‏


• Os Ingleses recebem os ordenados semanalmente e claro, administrativamente, ñ deixa de ser uma seca!
• Mas ... há sempre uma razão para as coisas - e os "beefs" NÃO FAZEM NADA POR ACASO !!! Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente atenta e obrigada, come sem pensar!
• Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos (lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas brilhantes teorias...
Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês. Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

Perguntarão porquê.

Respondo: Porque o 13º mês não existe.
O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema capitalista e é, justamente, aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.
€ 700*12 = € 8.400,00
Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o conhecido 13º mês.
€ 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00
€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário anual mais o 13º mês)
O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a fazer umas simples contas que aprendeu no 1º Ciclo:
Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas, significa que ganha por semana € 175,00.
€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)
O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será € 9.100,00.
€ 700,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se tenham dado conta desse facto simples.
A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.
No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.
Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes. Não existe nenhum 13º mês. O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.
• Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

Extraído do blog: http://qavalo.blogspot.com/2010/10/o-seu-13-mes-nao-existe-faca-as-contas.html

A TAP E O ESTADO PORTUGUÊS


Nesta altura em que se especula sobre tudo, onde aqui e ali vêm ao de cima algumas verdades, e onde a comunicação social teima em muitos casos (se calhar por interesses ou compadrios) na mentira, para bem da verdade e porque se trata de uma das empresas portuguesas com mais prestigio nacional e internacional, e uma, se não a maior, exportadora, venho dar a conhecer o seguinte:

"O Jornal das Comunidades nº C93/12 publicava em 30.3.1994 a Comunicação da Comissão "relativa à recapitalização programada para a TAP". Desde então, o seu único accionista ficou impedido de conceder qualquer ajuda à transportadora nacional, que vive em exclusivo dos fluxos financeiros que tem sido capaz de gerar para fazer face aos compromissos com os seus clientes, com os fornecedores, com os seus trabalhadores e, naturalmente, com o Estado português.
Mesmo as chamadas "indemnizações compensatórias" aplicadas no âmbito do serviço público às Regiões Autónomas são ajudas aos residentes naquelas zonas do País e não às companhias que operam para os Açores (a Madeira deixou de estar abrangida após a liberalização ocorrida).

E, no entanto, quase todos os dias vemos, ouvimos e lemos opiniões na comunicação social que se referem à TAP como se ela fosse um fardo para o "erário público". Não é, pelo contrário. A TAP, pelo facto de o seu capital ser 100% público, até está em condições de desvantagem face às suas concorrentes, cujos accionistas não têm qualquer inibição de tomar as medidas de ordem financeira que se mostrarem necessárias.

A realidade dos números não oferece dúvidas: a TAP não só não recebe nada do Estado há 13 anos, como gera todos os anos uma apreciável receita líquida para os cofres públicos.

Só em 2009 foram 198.734.297,5 euros, relativos a impostos e contribuições para a Segurança Social.

É verdade que uma mentira muitas vezes repetida acaba por se transformar em verdade. Mas, neste caso, trata-se de uma verdade que, mesmo que tenha sido já muito repetida, continua a ser ignorada.

Só nos resta um caminho, repetir quantas vezes for necessário: a TAP não recebe nada dos "contribuintes", pelo contrário, contribui muito positivamente para as finanças públicas."

Reenviem entre os vossos contactos, mais que não seja, para bem da verdade e contra a desinformação dada pela comunicação social.

Enviado por email pelo Amigo Luís Proença Maia


Gorduras, Vinho e Sexo

Sobre as GORDURAS

No Japão, são consumidas poucas gorduras e o índice de ataques cardíacos, é menor do que na Inglaterra e nos EUA.
Em compensação, na França consomem-se muitas gorduras e, ainda assim, o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA....

Sobre o VINHO

Na Índia, bebe-se pouco vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA.
Em compensação, na Espanha bebe-se muito vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA....

Sobre o SEXO
Na Argélia, faz-se muito pouco sexo e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA.
Em compensação, no Brasil faz-se muuuuito sexo e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA......

CONCLUSÃO LÓGICA:
Beba, coma e faça sexo à vontade pois o que mata é falar inglês!


Recebido por e-mail
NOTA: As estatísticas produzem boas anedotas!!! Rir mantém a juventude.

Como se identificar?

Transcrição de anedota recebida por e-mail:

O Zézito Sócrates foi a uma festa de um empresário importante mas, ao chegar à enorme mansão, foi barrado pelo segurança.

- Desculpe, senhor, mas sem convite não posso deixá-lo entrar.
- Mas, eu sou o Sócrates, o Primeiro Ministro!
- Então, mostre-me os seus documentos.
- É que também não tenho os documentos, esqueci-me da carteira.
- Desculpe-me, mas não vou poder deixá-lo entrar!
- O quê? O senhor nunca me viu na TV? Olhe bem para a minha cara!
- De facto, o senhor é muito parecido com o Primeiro Ministro, mas sabe como é... existem muitos sósias do Sócrates por aí... O senhor vai ter de provar que é realmente o José Sócrates.
- Mas o que quer que eu faça?
- O Senhor é que sabe! O Cristiano Ronaldo também se esqueceu dos documentos, eu dei-lhe uma bola de futebol e ele fez uma demonstração que logo me convenceu.
A Mariza também se esqueceu dos documentos e fez uma demonstração a canta fado que provou ser quem dizia ser.
-Porra, mas eu não sei fazer nada!
- Desculpe-me pelo inconveniente causado, Sr. Primeiro Ministro. Faça o favor de entrar.

NOTA: O que este povo consegue inventar!!! Não é tão estúpido como os políticos julgam

Imagem da NET

18/10/2010

Doar Vida

Transcrevo este comentário (colocado no post anterior) que terá interesse para os irmãos brasileiros que visitam este blog

Olá, blogueiro,

Salvar vidas por meio da palavra. Isso é possível.
Participe da Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Divulgue a importância do ato de doar. Para ser doador de órgãos, basta conversar com sua família e deixar clara a sua vontade. Não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento.

Acesse www.doevida.com.br e saiba mais.

Para obter material de divulgação, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br

Atenciosamente,
Ministério da Saúde
Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/minsaude

17/10/2010

Jovens com cirrose


Erros de alimentação arrastam problemas de saúde em idades precoces. Os abusos de bebidas alcoólicas e outros vícios destroem vidas em tenra idade. Transcrição do artigo seguinte como alerta para jovens e para quem com eles tem contactos.


Jornal de Notícias. 17-10-2010. Por Natacha Palma

Os especialistas garantem que paradigma da cirrose mudou bastante em Portugal. O que significa que a realidade dos alcoólicos serem pessoas idosas estar cada vez mais a ser substituído pelos casos de cirrose a partir da adolescência.

A doença hepática crónica, mais conhecida por cirrose, afecta 5 a 10% da população portuguesa e é a causa de morte de perto de duas mil pessoas por ano no nosso país.

Segundo Carlos Monteverde, até ontem coordenador do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (essas funções foram agora assumidas por José Presa), é uma doença que começa a afectar pessoas cada vez mais jovens.

"O paradigma da cirrose está a mudar. Antigamente, os alcoólicos eram pessoas idosas, mas hoje assistimos à juventude a começar a beber muito cedo. Muitos, mesmo logo a partir dos 13, 14 anos. Muitas dessas pessoas, talvez 50%, tornam-se alcoólicos crónicos", explicou ao JN Carlos Monteverde, no arranque das IV jornadas do núcleo, que decorreram em Espinho.

"As cirroses começam a aparecer a partir dos quarenta, cinquenta anos, mas, por se tratar de uma doença que surge porque se prepara o terreno para ela, brevemente poderemos começar a ver cirroses em idades mais precoces", continuou.

Sendo irreversível, a determinada altura a única solução para um doente com cirrose é mesmo o transplante de fígado.

"Felizmente, em Portugal, temos das melhores e mais produtivas unidades de transplante da Europa e mesmo do Mundo", afirma o mesmo especialista.

No que respeita às doenças hepáticas, a seguir à cirrose em termos de gravidade, aparecem as hepatites, nomeadamente a hepatite B e a hepatite C.

"As hepatites afectam um elevado número de pessoas. A hepatite C, por exemplo, atinge entre 1,5 % a 2% da população portuguesa. Não existe vacina, mas temos tratamentos que, felizmente, têm uma taxa de cura na ordem dos 60%. Já a hepatite B", continua, "contra a qual conseguimos resultados muito positivos junto dos portugueses com o plano nacional de vacinação, nos preocupa tanto", disse ainda Carlos Monteverde.

Preocupações e números que levam os médicos internistas que dedicam a maior parte do seu tempo às doenças hepáticas a reclamar junto da Ordem dos Médicos pelo título de especialistas em hepatologia, o que já acontece a vários gastroenterologistas.

"A importância das doenças hepáticas é muito grande pela elevada taxa de mortalidade, mas também por levarem um grande número de pessoas a sair da vida activa do país, o que se torna um problema económico para o país. Circunstâncias que levam vários grupos de médicos a dedicarem-se quase exclusivamente às doenças hepáticas", argumentou, por fim, Carlos Monteverde.

Imagem da Net

Hora de ponta na Holanda


Pobres holandeses, não têm automóvel!!!
Por cá há muitos que não têm mas usam em sistema de «leasing» ou pagam prestações.

15/10/2010

ÀS VEZES...


Às vezes, as correntes que nos impedem de sermos livres são mais mentais do que físicas!
Acordemos, pois...

14/10/2010


Soneto quase inédito

Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.


JOSÉ RÉGIO, Soneto escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos.
Tão actual em 1969, como hoje...

13/10/2010

O QUE É SER FELIZ ?

A vida é uma grande universidade, mas pouco ensina a quem não sabe ser um aluno, diz Dr.Augusto Cury.


Flor do pequi
 Ser Feliz não é ter vida isenta de perdas e frustações.
É ser alegre, mesmo se vier a chorar.
É viver intensamente mesmo num leito de hospital.
É nunca deixar de sonhar mesmo se tiver pesadelos. 
É dialogar consigo mesmo ainda que a solidão o cerque.
É ser sempre jovem mesmo se os cabelos embranquecerem. 
É contar histórias para os filhos, mesmo se o tempo for escasso. 
É amar os pais mesmo se eles não o compreenderem.
É agradecer muito, mesmo se as coisas derem errado. 
É transformar os erros em lições de vida. 
É sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada.
É extrair das pequenas coisas grandes emoções.
É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo que não existirem grandes fatos.
É rir de suas próprias tolices.
É não desistir de quem se ama, mesmo se houver decepções.
É ter amigos para repartir as lágrimas e dividir as alegrias.
É ser um amigo do dia e um amante do sono.
É saber agradecer pelo espetáculo da vida...


"Jamais desista de ser feliz,
            pois a vida
é um espetáculo imperdível.
            E você é
Um ser humano especial..."

OUTONO

Imagem da net


Agora quero viver-te
Assim Outonalmente,
Entre os dourados
Das folhas secas
E o frio que já se sente.

Quero sentir-te
Nas manhãs acinzentadas
Quando acordam
Com um arco-íris celestial
De beleza sã.

Quero ter-te
No vento que risca em mim
Divagações outonais,
No fogo da lareira
E numa chávena de chá,
Dormir e acordar
Sem que te vás.



26/09/2010

12/10/2010

IMAGINEM...


Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.

Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas.

Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.

Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público.

Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.

Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha.

Imaginem que o faziam por consciência.

Imaginem
o efeito que isto teria no défice das contas públicas.

Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam.

Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.

Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.

Imaginem remédios dez por cento mais baratos.


Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.

Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros.

Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada.

Imaginem as pensões que se podiam actualizar.


Imaginem todo esse dinheiro bem gerido.

Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.


Mário Crespo

11/10/2010

Portugal, Óbidos


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