31/10/2011

Problema renal. Um apelo

O post Como "LIMPAR OS RINS" tem sido muito visitado e recebeu bons comentários. O mais recente constitui um apelo que é um desafio para os visitantes deste blogue, o desfio de procurarem saber de produtos naturais que ajudem a limpar os rins e a recuperar o seu normal funcionamento.

O apelo diz o seguinte:

O meu nome é joao tambem e sou de Portugal. Neste preciso momento encontro-me na Alemanha e preciso de toda ajuda necessaria que possa encontrar. Minha mulher, relativamente nova, 25 anos, está com um problema grave e sério. Rins.
Está a ser tratada e acompanhada por médicos, óptimos médicos. Um dos rins está quase parado devido a estar com calculos(pedra) e canal entupido. O outro, por sua vez está a ficar fraco e não sei que fazer mais. Preciso que me ajude nuns aspectos, por exemplo comida. Salsa, vou ja preparar sopas com salsa etc. Mais que possa fazer? água muita água.

Estou com muito receio, porque esta semana vai de novo fazer Hemodiálise, porque está a ficar complicado :(
Tenho fé, acredito, e quero fazer o que estiver ao meu alcance para mudar este rumo. Não tenho muitas possibillidades, sei que alimentação irá ajudar muito.

Preciso da sua ajuda. Se puder me ajudar agradeço de todo coração.

O meu e-mail é jp_tiago_reis@hotmail.com

obrigado


Hoje é o João Tiago que precisa da nossa ajuda. Amahã poderá ser um de nós.

Imagem do Google

30/10/2011

Carta de Asia Bibi, da prísão.


«Meu querido Ashiq, meus queridos filhos,

É uma grande provação, estas que tereis de enfrentar. Esta manhã, fui condenada à morte. Confesso-vos que, quando ouvi o veredicto, chorei, mas no fundo não fiquei surpreendida. Não estava à espera de clemência nem de coragem por parte dos juizes, que se submeteram às pressões dos mulás e do fanatismo religioso.
Desde que voltei à minha cela e sei que vou morrer, todos os meus pensamentos vão para ti, meu Ashiq, e para vós, meus filhos adorados. Censuro-me por vos deixar sozinhos em pleno turbilhão.
A ti, Imram, meu filho mais velho de dezoito anos, desejo-te que encontres uma boa esposa e que a faças feliz tal como o teu pai me fez a mim.

Tu, Nasima, minha filha maior de vinte e dois anos, já encontraste um marido, a família dele e uns sogros acolhedores; dá ao teu pai os netos que irás criar na caridade cristã como nós sempre fizemos.

Tu, minha doce Isha, tens quinze anos, mas nasceste com falta de entendimento. O papá e eu sempre te considerámos uma dádiva de Deus, tão boa que és e tão generosa. Não deves perceber porque é que a mamã não está aí, ao pé de ti, mas estás presente no meu coração, tens sempre lá um lugar especialmente reservado, somente para ti.

Sidra, tens apenas treze anos e eu sei que, desde que estou na prisão, és tu que tratas das coisas da casa, és tu que tomas conta de Isha, a tua irmã, que tanto precisa de ser ajudada. Censuro-me por obrigar-te a uma vida de adulta, tu que és tão pequena e que ainda devias brincar com bonecas.

Tu, minha pequena Isham, tens apenas nove anos e já vais perder a tua mamã. Meu Deus, como a vida é injusta! Mas visto que irás continuar a frequentar a escola, estarás mais tarde habilitada a defender-te perante a injustiça dos homens.

Meus filhos não percais a coragem, nem a fé em Jesus Cristo. Há-de haver dias melhores nas vossas vidas, e, lá no alto, quando eu estiver nos braços do Senhor, continuarei a velar por vós. Mas, por favor, peço-vos a todos os cinco que sejais prudentes, que não façais nada que possa ultrajar os muçulmanos ou as normas deste país. Minhas filhas, gostaria muito que tivésseis a sorte de encontrar um marido como o vosso pai.

Ashiq, amei-te desde o primeiro dia, e os vinte anos que passámos juntos são a prova disso mesmo. Nunca deixei de agradecer aos céus a sorte de te ter encontrado, de ter tido a possibilidade de casar por amor e não um matrimónio combinado, como acontece na nossa região. Os nossos dois feitios sempre combinaram um com o outro, mas o destino estava à nossa espera, implacável... Criaturas infames atravessam-se no nosso caminho. Estás agora sozinho perante o fruto do nosso amor, mas deves manter a coragem e o orgulho da nossa família.
Meus filhos, desde que estou encerrada nesta prisão, oiço as descrições de outras mulheres para quem a vida também se mostrou muito cruel. Posso dizer-vos que tivestes a sorte de conhecer a vossa mãe, a alegria de viver do nosso amor e da nossa coragem para trabalhar. Sempre tivemos o supremo desejo, o pai e eu, de sermos felizes e de vos fazermos felizes, embora a vida não fosse fácil todos os dias. Somos cristãos e somos pobres, mas a nossa família é uma grande riqueza. Gostaria tanto de vos ver crescer, educar-vos e fazer de vós pessoas honestas - mas sê-lo-eis certamente! Sabeis a razão por que vou morrer e espero que não me censureis por partir assim tão depressa, porque estou inocente e não fiz nada daquilo que me acusam.
Tu sabes que é verdade, Ashiq, tal como sabes que sou incapaz de violência e de crueldade. Às vezes, porém, sou teimosa.

Por aquilo que calculo, não vai demorar muito. Em poucos minutos, fui condenada à morte. Não sei ainda quando me irão enforcar, mas podeis estar tranquilos, meus amores, irei de cabeça levantada, sem medo, porque serei acompanhada por Nosso Senhor e pela Santa Virgem Maria, que vão receber-me nos seus braços.
Meu bom marido, continua a educar os nossos filhos como eu gostaria de fazer contigo.


Ashiq, meus filhos bem-amados, vou deixar-vos para sempre, mas amar-vos-ei eternamente.»


Nota:
Carta comovente de Asia Bibi ao Marido e Filhos que é um verdadeiro testemunho e testamento espiritual. Asia Bibi foi condenada à morte por (alegadamente) ter bebido água por um caneco, por onde bebiam os outros trabalhadores muçulmanos, o que constituiu um "sacrilégio", por ela ser cristã...

29/10/2011

PARA LER E REFLETIR...


Fernando Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935)

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos..
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...
(Fernando Pessoa)


RECEBIDA POR EMAIL

27/10/2011

Tony Melendez. Vitória da vontade



Tony Melendez dá uma lição de luta pela vida, de valentia persistente, de vontade forte para não ser um vencido um coitadinho muito parecido com o exemplo já aqui deixadi de Bento Amaral. Para as pessoas de rija têmpera as dificuldades, os acidentes, as crises são oportunidade de mostrar a indómita força de vontade dos génios.

Refectindo sobre a vida


PEQUENO DICIONÁRIO PARA SE ENTENDER MAIS PROFUNDAMENTE O SIGNIFICADO DE ALGUMAS PALAVRAS MUITO IMPORTANTES NA VIDA DE QUALQUER PESSOA ,  EXPLICADO COM O SENTIMENTO, SEM A FORMALIDADE DAS REGRAS GRAMATICAIS OU AMARRAS FILOSÓFICAS
 Texto de LUÍS GONZAGA PINHEIRO


ADEUS: É quando o coração que parte deixa a metade
AMIGO: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.
AMOR AO PRÓXIMO: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.
CARIDADE: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.
CIÚME: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.
CARINHO: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.
CORDIALIDADE: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.
DOUTRINAÇÃO: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra
ENTENDIMENTO: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente, estando apressado, não reclama.
EVANGELHO: É um livro que só se lê bem com o coração.
EVOLUÇÃO: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.
FÉ: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.
FILHOS: É quando Deus entrega uma jóia em nossas mãos e recomenda cuidá-la.
FOME: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.
INIMIZADE: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.
INVEJA: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.
LEALDADE: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.
LÁGRIMA: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.
MÁGOA: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.
MALDADE: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.
MORTE: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.
PERFUME: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.
NETOS: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.
ÓDIO: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.
ORGULHO: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.
PERDÃO: É uma alegria que a gente dá e que pensava que jamais a teria.
OBSESSOR: É quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.
PAZ: É o prémio de quem cumpre  honestamente o dever.
PESSIMISMO: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.
PREGUIÇA: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.
RAIVA: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.
SAUDADE: É estando longe, sentir vontade de voar; e estando perto, querer parar o tempo.
SEXO: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro
SIMPLICIDADE: É o comportamento de quem começa a ser sábio.
SINCERIDADE: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.
SOLIDÃO: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.
SUPÉRFLUO: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.
TERNURA: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.
VAIDADE:É quando a gente abdica da nossa essência por outra; geralmente pior.

26/10/2011

HIER ENCORE (legendado)



Belíssima canção com excelentes cantoras e um grande mestre da música.
 Música para aqueles que conhecem o amor, o tempo, a vida.
Para os sensiveis de coração, para os que alimentam a harmonia interior evoluída.

Higiene. Factos a ter em consideração



Se fizer clic em cada imagem, verá a mensagem que se pretende transmitir.

25/10/2011

QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO


foto do google
               De boca em boca   
"Ao pé do ouvido..".

Conversa fiada na empresa é fatal. De Boca em Boca, a empresa vai mal...

Baseado em fatos reais.  

 De:  Presidente Para: -Diretor.
   Na próxima segunda-feira, às 20:00 horas,o cometa Halley passará por aqui. Um evento que ocorre somente a cada 76 anos. Assim, peço que os funcionários sejam reunidos no pátio da fábrica, todos usando capacetes de segurança, para que eu possa explicar o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não veremos esse espetáculo a olho nú, então todos deverão se dirigir ao refeitório onde exibiremos um filme documentário sobre o cometa Halley.

De: Diretor Para:  -Gerente.
 Por ordem do Presidente, na sexta-feira às 20:00 horas,O cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, os funcionários deverão ser reunidos, todos com capacete de segurança, e encaminhados ao refeitório, onde o raro espetáculo acontecerá o que é possível a olho nú somente a cada 76 anos.

De: Gerente Para:  -Chefe de Produção;
A convite do nosso querido Diretor, o cientista Halley de 76 anos,  vai aparecer nú no refeitório da fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.
De:Chefe de Produção Para:  -Supervisor;
Na sexta-feira às 20:00 horas, o Diretor pela primeira vez em 76 anos, vai aparecer nú no refeitório da fábrica, para filmar o Halley, o famoso músico e sua equipe. Todo mundo deve estar lá e de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.
De: Supervisor Para: -Funcionários;
Todo mundo nú, sem exceção, deve estar no pátio da fábrica, na próxima sexta-feira, às 20:00 horas, pois o manda-chuva (Presidente) e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Todo mundo no refeitório de capacete, não esqueça. O show será lá!
O próximo só daqui a 76 anos.

-Conversa fiada após o Boca a Boca;
Na sexta-feira, o Presidente da Empresa vai fazer 76 anos e liberou geral para a festa às 20:00 no refeitório. Vão estar lá, pagos pelo manda-chuva, a famosa banda “Bill Halley e seus Cometas".Todo mundo nú e de capacete, pois a banda é muito louca e o rock vai rolar solto, mesmo com chuva.

Cuidado!!!
Não apenas nas empresas em qualquer outro setor, é necessário entender e saber transmitir o que se ouve!
Caso contrário, veja o que acontece!!!

23/10/2011

O TESTE DE COLISÃO MAIS VELOZ ALGUMA VEZ VISTO

Vejam o que acontece com um automóvel da Ford Focus numa colisão frontal em velocidades até 200 km/h. Este espectacular video faz parte de mais uma pesquisa destrutiva filmada pela equipa do programa televisivo Fifth Gear.



21/10/2011

dou.pt

Projecto será apresentado no dia 31 de Outubro...
Site dou.pt ajuda-o a desfazer-se daquilo de que já não precisa



O dou.pt<http://dou.pt/> faz a ponte entre quem se quer desfazer de um bem e quem o pretende receber (DR)
Chama-se dou.pt<http://dou.pt/> - Portal de Doações e pretende revolucionar a forma como os bens circulam em sociedade. Uma mesma plataforma online para unir quem já não quer a quem ainda precisa. O projecto será apresentado oficialmente na Gulbenkian a 31 de Outubro, Dia Mundial da Poupança.

O conceito é muito simples. Na própria definição dos criadores do projecto, a lógica é esta: o dou.pt<http://dou.pt/> é uma "plataforma nacional para a reutilização de bens, que faz a ponte entre quem se quer desfazer de um bem e quem o pretende receber".

Pedro, um dos membros da equipa do projecto e que prefere o trato pelo nome próprio, explicou ao PÚBLICO que a ideia surgiu quando o computador do seu pai avariou, ao final de quatro anos. Percebeu-se então que bastaria arranjar uma placa gráfica nova e o PC poderia continuar a funcionar. Mas uma placa nova custava 70 euros - "o equivalente a comprar umas jantes de um Ferrari para um Fiat", graceja o criador.

"Com tantos computadores por todo o lado achei que era impossível que não houvesse alguém que me pudesse dar uma placa gráfica, o problema era saber quem. Encontrei um site chamado Freecycle que se propunha a fazer essa ponte, mas funcionava muito mal, estava fragmentado em 15 grupos estanques, no total não tinha nem 8000 utilizadores e ainda por cima era quase só mensagens a pedir coisas, e as que eram a dar nenhuma delas era uma placa gráfica."

Sem boa solução à vista, Pedro Saraiva foi perguntando aos seus amigos se alguém teria uma placa usada que pudesse vender e, finalmente, após três meses de perguntas, conseguiu que um amigo de um amigo lhe doasse uma placa que tinha guardada em casa e que já não usava. "Foi a primeira doação! Mas acho que gastei tanto em telemóvel como numa placa nova... tinha de haver um método melhor de operacionalizar este tipo de oferta e procura".

"Todos já tivemos objectos que a dada altura perderam o seu encanto. Alguns de nós tentam colocar esses bens no mercado de usados, mas muitos são arrumados e esquecidos para, eventualmente, serem deitados fora. É nessa altura que pensamos: 'isto de certeza que dava jeito a alguém'. Mas como poderia um indivíduo ter conhecimento desses hipotéticos interessados?". A resposta surge agora, com o dou.pt <http://www.dou.pt/> .

Este projecto é a criação de "um grupo de amigos, todos entre os 25 e 35 anos, a trabalhar no projecto em regime de voluntariado, como hobby", explica Pedro.

A quem poderá interessar o dou.pt<http://dou.pt/>? Virtualmente a qualquer pessoa, queira doar ou receber. Imagine que tem um mono lá em casa - um frigorífico ou uma máquina de lavar, por exemplo - e que se vai mudar para uma casa nova que já tem tudo isso. Talvez seja difícil vender esse mono, porque já lhe deu muitos anos de uso, mas será certamente fácil encontrar alguém que precise mesmo desse electrodoméstico e que ainda lhe possa dar mais uns anos de vida.

Por outro lado, imagine que quer comprar uma mesa e quatro cadeiras e que não tem dinheiro para isso. Basta ir ao dou.pt<http://dou.pt/> e poderá encontrar alguém que se queira desfazer de semelhante conjunto. É o equivalente online ao antigo método de pôr as mobílias velhas à porta de casa, à disposição dos transeuntes.

"Queríamos criar um serviço que resolvesse este problema de vez e graças ao Freecycle tínhamos uma noção clara do que é que tinha de ser melhorado. No dou.pt<http://dou.pt/> todos os artigos vão estar georeferenciados e categorizados permitindo que o serviço seja tanto nacional como fácil de consultar, já que cada utilizador verá os seus resultados de pesquisa ordenados por proximidade geográfica, podendo ser apurados por qualquer zona, raio e categoria à escolha. Vamos também permitir que as transacções sejam cotadas pelos participantes para evidenciar as boas práticas e vamos integrar o Facebook no serviço destacando os artigos e utilizadores que pertençam ao círculo social dos utilizadores. Há ainda muitas outras pequenas melhorias que vão tornar o processo tanto seguro como rápido, intuitivo e divertido".

O projecto prevê ainda que todos os objectos que não encontrem novos donos possam ser reciclados de forma sustentável.

18/10/2011

Sabedoria vs Erudição

UMA PEQUENA HISSTÓRIA ÁRABE.

Um homem morreu. Possuía 17 camelos e 3 filhos.
Quando seu testamento foi aberto, dizia que a metade dos camelos seria do filho mais velho,
um terço seria do segundo e um nono do terceiro.

O que fazer?

Eram dezessete camelos; a metade seria dada ao mais velho. Então um dos animais deveria ser cortado ao meio? Isso não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro?

É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático. Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução - matemática é matemática.

Alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que conheça sobre camelos ao invés de matemática". Foram então ao Sheik da cidade, um homem bastante idoso, inculto, porém sábio por sua experiência. Contaram-lhe o problema.

O velho riu e disse:
"É muito simples, não se preocupem".
Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão.
Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos; e ao terceiro filho, foram dados dois camelos - a nona parte.

Sobrou um camelo: o que foi emprestado.
O velho então, pegou seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir".

Esta estória foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh. Serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição.

Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição.
A cultura é abstrata, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência".

Imagem do Google

MELHOR IDADE PARA AMAR


NÃO EXISTE, É QUANDO a QUIMICA ACONTECE!!!

Uma segunda adolescência pode crer!
(((Tempo de Felicidades)))
Não se intimide, amar também é viver...

VIVA OS “SEXALESCENTES” !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


60 anos no século XXI

Se estivermos atentos, podemos notar que está a aparecer uma nova franja social: a das pessoas que andam à volta dos sessenta anos de idade, os sexalescentes.

É a geração que rejeita a palavra “sexagenário”, porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.

Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como
vestir-se.

Este novo grupo humano que hoje ronda os sessenta teve uma vida razoavelmente satisfatória.

São homens e mulheres independentes que trabalham há muitos anos e que conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram durante décadas ao conceito de trabalho.

Que procuraram e encontraram há muito a actividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.

Talvez seja por isso que se sentem realizados... Alguns nem sonham em reformar-se. E os que já se reformaram gozam plenamente cada dia sem medo do ócio ou da solidão, crescem por dentro quer num, quer na outra. Desfrutam a situação, porque depois de anos de trabalho,
criação dos filhos, preocupações, falhanços e sucessos, sabe bem olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar...

Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e activas, a mulher tem um papel destacado.

Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar.

Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas as mudanças, parou e reflectiu sobre o que na realidade queria.

Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas...

Mas, cada uma fez o que quis. Reconheçamos que não foi fácil, e no entanto continuam a fazê-lo todos os dias.

Algumas coisas podem dar-se por adquiridas. Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos “sessenta”, homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida.

Escrevem aos filhos que estão longe (e vêem-se), e até se esquecem do velho telefone para contactar os amigos – mandam e-mails com as suas notícias, ideias e vivências.

De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil e quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais.

Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflecte, toma nota, e parte para outra...

Os maiores partilham a devoção pela juventude e as suas formas superlativas, quase insolentes de beleza, mas não se sentem em retirada. Competem de outra forma, cultivam o seu próprio estilo... Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um fato Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo.

Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.

Hoje, as pessoas na década dos sessenta, como tem sido seu costume ao longo da sua vida, estão a estrear uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos e agora já não o são. Hoje estão de boa saúde, física e mental, recordam a juventude mas sem nostalgias parvas, porque a
juventude ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas.

Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios... Talvez por alguma secreta... razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60 no século XXI.

Tita Teixeira (^^-^^)

ONDE ESTÁ A FELICIDADE













17/10/2011

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

Erradicação da pobreza: um dia para reflectir !
Níveis de pobreza têm vindo a diminuir lentamente desde 1990. Mesmo assim, cerca de 25% da população mundial vive com um rendimento diário inferior a 90 cêntimos.
continuar a ler esta notícia aqui

16/10/2011

ISTO DAVA UM FILME...


A revista Sábado que ontem chegou às bancas dedica oito páginas a Duarte Lima, desde o tempo em que, órfão de pai aos 11 anos, ajudava a mãe a vender peixe em Miranda do Douro.

À beira de completar 56 anos (Novembro), Duarte Lima tornou-se um homem imensamente rico. A investigação de António José Vilela e Maria Henrique Espada está recheada de detalhes picantes. Na sua casa da Av. Visconde de Valmor, em Lisboa, Duarte Lima dava jantares impressionantes, confeccionados in situ por Luís Suspiro; no fim do ágape, o chef vinha à sala explicar aos convidados -- entre outros, Manuel Maria Carrilho, Ricardo Salgado, João Rendeiro, Horácio Roque, Adriano Moreira e José Sócrates -- a génese das suas criações. Ângelo Correia, que o lançou na política em 1981, nunca foi convidado para esses jantares. O andar da Visconde de Valmor foi decorado por Graça Viterbo: a decoradora cobrou 705 mil euros. Quando entrou para a Universidade Católica, graças a uma bolsa que o isentou das propinas, foi ignorado pelos colegas: era pobre, vestia-se mal e vinha da província. Só Margarida Marante se aproximou dele. Duarte Lima oferecia-lhe alheiras confeccionadas pela mãe. Em 1980 já era maestro do coro da Católica. Pacheco Pereira e Santana Lopes assistiam embevecidos aos seus concertos de órgão. O estágio de advocacia foi feito no escritório do socialista José Lamego, então casado com Assunção Esteves, actual presidenta da AR.

O primeiro casamento (1982) foi celebrado pelo bispo de Bragança. Em 1983 chegou a deputado e, em 1991, a líder parlamentar e vice-presidente do PSD. Nos anos 1980-90 era das poucas pessoas a quem Cavaco atendia o telefone a qualquer hora. Até que, em 1994, o Indy, então dirigido por Paulo Portas, obrigou o Ministério Público a investigar as suas contas.

Demitiu-se de cargos políticos e aguardou a conclusão do processo. Com o assunto arrumado, candidatou-se em 1998 à Distrital de Lisboa do PSD. Ganhou, derrotando Passos Coelho e Pacheco Pereira. A leucemia afastou-o do cargo. Volta ao Parlamento por dois mandatos: 1999-2002 e 2005-2009.

Segundo a revista, Duarte Lima depositou nas suas contas, entre 1986 e 1994, mais de cinco milhões de euros, parte considerável (25%) em cash. É membro da Comissão de Ética do Instituto de Oncologia de Lisboa e fundou a Associação Portuguesa Contra a Leucemia. Agora é o principal suspeito do assassinato de Rosalina Ribeiro.


Nada disto me impressiona, excepto o facto de Duarte Lima ter obtido do BPN, em 2008, pouco antes da nacionalização do banco, um empréstimo de 6,6 milhões de euros, «contraído sem a apresentação de qualquer garantia». O affaire Duarte Lima é um caso de polícia. Mas o affaire BPN, sendo também um caso de polícia, é sobretudo um assunto de Estado. E nenhum jornal ou revista investiu ainda o bastante para o elucidar.

Recebido por e-mail da Amiga Mariazita


Comentário:


Pombas! Esse ladravaz conseguiu roubar mais que o Orestes Quércia, o Sarney, o Maluf, o Ademar de Barros (que já foi pró vinagre) e o Inocêncio de Oliveira juntos!

Papagaio! Que capacidade espantosa de rapinagem possui esse Al Capone lusitano!
Está aí apenas uma das razões de Portugal estar mendigando euros junto ao FMI.
Que pouca vergonha!
É FARTAR... FARTAR... DE POUCA VERGONHA! ESTÁ TUDO LIGADO E PODRE!
UM ABRAÇO

abel

15/10/2011

É DISTO QUE EU GOSTO!



Gosto do vigor da juventude que vem mudar o
mundo mas gosto da sabedoria dos anciãos que
mudaram o mundo quando foi a vez deles.

Gosto de acreditar que, em breve, não seremos
apenas um país grande mas um Grande País, de
cujos mandatários e de cujo povo haveremos de
sentir orgulho, não só porque é um povo alegre
e hospitaleiro, mas acima de tudo porque aprendeu
a exercer a cidadania, cumprir seus deveres ao pé
da letra e exigir seus direitos sem arredar o pé.

Gosto de pensar que a corrupção será erradicada,
que o dinheiro público será tratado com zelo, que
os doentes não serão mais amontoados nos corredores
dos hospitais, que as pessoas poderão sair às ruas sem
medo, que as escolas públicas terão a mesma qualidade
das escolas particulares.
Gosto de pensar que os aposentados não serão mais
considerados um fardo social mas terão aumentos
justos que lhes permitam viver com dignidade.

Gosto de pensar, sobretudo, que os lares de bem se
multiplicarão como células sadias preparando homens
e mulheres de bem, porque o mal que passa no mundo
de hoje provém de lares apodrecidos nas bases.

Ana, no seu blogue “Pelos Caminhos da Vida”

14/10/2011

PADRE CORAJOSO!

O Ministério Público de São Paulo ajuizou acção pedindo a retirada dos símbolos religiosas das repartições públicas.
Pois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva.

"Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo,

por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas...
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada!
Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos
que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas.
Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda
mais forte.
Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos
são constrangidos e torturados.
Não quero ver, muito menos, a Cruz em pronto-socorros e hospitais, onde pessoas
pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a
sórdida política brasileira, causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos
pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos".

Frade Demetrius dos Santos Silva * São Paulo/SP

Fonte: FOLHA de SÃO PAULO, de 09/08/2009


CORAGEM É CORAGEM... verdades são verdades... PASSE ADIANTE...

JUSTIÇA EXIGE-SE!


Os Portugueses estão a passar mal por culpa do PS e de muitos dos que são agora deputados do PS - Deve ser demitido o PGR e abertos processos crime contra ex-governantes

O Orçamento de Estado para 2012 é duríssimo.
Muitos portugueses sofrerão.
Mas em boa verdade o PSD e o Dr. Passos Coelho não têm qualquer culpa do que se está a passar.
Sócrates e a rapaziada do PS não tinham qualquer competência política para governar.
Foi um fartar vilanagem, colocação de amigos, obras a torto e a direito, tudo a mamar no Estado.
Que moralidade têm agora os deputados do PS - e António José Seguro é um mero Secretário-geral a prazo - muitos deles ex-membros do Governo, para atacar o PSD?
Quando Manuela Ferreira Leite começou a falar, na campanha política que deu o segundo governo de Sócrates, do défice, da loucura do TVG e do novo Aeroporto, Sócrates e o PS assobiaram para o lado.
Hoje aí está o resultado de todos esses anos de Governos do PS - começou com António Guterres - , ou seja miséria, desemprego, emigração.
Naturalmente que eu e os meus filhos também sofremos com tudo isto.
E sofremos também porque a miséria de todos os outros portugueses nos preocupam, com quem estamos solidários.
Infelizmente parece claro que as medidas são necessárias.
Quem vive do crédito não pode impor condições aos credores.
Portugal ou sai desta crise ou perderemos a nossa independência.
A JSD tem razão quando apontou no sentido de queixa-crime contra membros do ex-governo e outros pela má gestão pública.
É verdade que a Ministra da Justiça disse que a Lei não prevê essa punição, mas ela está equivocada, ou não quer.
Que País é Portugal quando os que fazem todas as asneiras, põem o Povo a pão e água e não há lei para os punir criminalmente?
Há lei e bem clara, o que parece é que não há vontade para tanto.
Os PMs e os membros do Governo não administram a sua casa nem o seu património quando exercem a função executiva, administram o erário público, administram Portugal.
São mandatários e podem ser responsabilizados criminalmente se o fizerem em violação dos seus deveres e do mandato que o Povo lhes concedeu em eleições.
Não tem imunidade pelas asneiras que fazem.
Só um Povo castrado permite o contrário.
A não responsabilização criminal dos ex-membros dos Governos é um erro, porque o PSD arrisca-se a perder as próximas eleições e a confiança do Povo.
O General tem de conduzir os exércitos sem medo e sem tibiezas, ou o inimigo o esmagará.
Passos Coelho deve ter presente a lição da Islândia, a lição da Ucrânia, a lição da França que vão julgando anteriores PMs e outros políticos por má gestão económica e política.
Não querer ver isso é ser cego e dar razão a muitos que dizem que os políticos são cobardes, enchem-se e não querem saber nem da Justiça, nem da Democracia nem da boa gestão da RES PUBLICA.
Creio que o Dr. Passos Coelho é uma pessoa honesta, que quer mudar Portugal e tem uma batata quente enorme nas suas mãos.
Não deve transigir, porque dos fracos não reza a história.

Publicada por José Maria Martins

13/10/2011

PORTUGAL, QUE FUTURO?


O TEMA que me foi oferecido, “Portugal, que futuro?”, constitui uma pergunta recorrente desde há uns anos. Ou décadas.

Advirto desde já que creio não poder responder a tal pergunta. Ou então poderia, mas só com fé ou medo, dois obstáculos ao pensamento. Não há pessoa, grupo, partido ou classe capaz de delinear o nosso futuro. Nem sequer afirmar, simplesmente, que, como nação, país e Estado independente, temos ou não um futuro. E não é saudável esperar que alguém, indivíduo ou grupo, se venha a encarregar de estudar, prever e nos oferecer um futuro.

Porquê assim? Por que não é possível prever o nosso futuro? Porque o futuro depende da liberdade de cada um e da liberdade dos povos. As pequenas decisões individuais acarretam as grandes. As decisões de quem dirige implicam depois as decisões de cada um de nós, assim como as dos outros povos. O futuro é uma construção complexa e imprevisível. Além de que o acaso e o imprevisto também fazem das suas.

Nunca esquecerei o poema que me foi enviado por mão amiga, há quase quarenta anos, quando iniciei um período de responsabilidades governamentais:

-------------Verdade, amor, razão, merecimento,
-------------Qualquer alma farão segura e forte.
-------------Porém, fortuna, caso, tempo e sorte,
-------------Têm do confuso mundo o regimento.

Estas quatro linhas, do nosso maior, sugeriram-me de imediato a necessária humildade perante a tarefa e o serviço público.

Além de tudo isso, temos a circunstância do mundo contemporâneo. Há muito que sabemos que “isto anda tudo ligado” e que conhecemos a fábula da borboleta chinesa que provoca a tempestade no Atlântico. Agora, sabemos, melhor do que antes, que não apenas os ventos e os céus, os mares e as correntes, mas também os homens e as mulheres, os Estados e as empresas, estão todos ligados. Como nunca tínhamos estado.

Traçar o nosso futuro ou desenhar os contornos da sociedade que queremos é exercício intelectualmente interessante, mas inútil. O futuro já não nos pertence, a nós, pequeno povo da Europa ocidental.

Apenas podemos prever vários caminhos possíveis. Podemos preparar-nos para todas as eventualidades, como quem segue viagem sem rumo certo e preciso. Todavia, esta minha crença não me faz desistir de perscrutar os tempos vindouros. Pelo contrário. É essa incerteza que me faz insistir, tentar prever todas as hipóteses. É também o que deveria inspirar as autoridades políticas, os que decidem a economia e as elites intelectuais. Sem a ansiedade de prever o imprevisível, nem de planear por intermédio de construções artificiais, podemos examinar o presente, procurando tendências e buscando modos de inflectir e influenciar. Podemos também, como se faz modernamente e deveria fazer entre nós, debater melhor e de modo mais consequente, sobretudo mais colectivamente, o conceito estratégico que define balizas.

Mas importa evitar dois riscos. “Deixar correr”, como se tem feito nos últimos anos, é falta grave cuja enorme factura se acabará sempre por pagar. Como fazemos hoje. E “Prever o futuro”, como alguns acreditarão ser possível, é ilusão infantil.

A globalização retirou-nos certezas. A integração europeia diminuiu-nos a soberania. O endividamento erodiu-nos a independência. O melhor que podemos e devemos fazer é preparar-nos, cuidar das nossas forças, reservarmos capacidades e fazer todo o esforço para que sejamos ouvidos. Mais, para que seja possível participar nas decisões dos nossos vizinhos e parceiros. A integração europeia trazia essa promessa, esse horizonte. Foi assim que iniciámos a caminhada europeia. Cada vez mais, no entanto, esse dispositivo colectivo e solidário está posto em causa. O fenómeno não surpreende aqueles que nunca acreditaram excessivamente num federalismo uniformizador. Mas a verdade é que as regras mudaram. Mais do que as regras, foram também os costumes institucionais e práticos que se alteraram. Avança gradualmente uma estrutura europeia verticalizada e centrípeta, contrária à inspiração inicial. Esta é mais uma razão que nos obriga a pensar e debater.

Não se trata de desenhar ou prever o futuro, empreendimentos impossíveis e destinados ao insucesso mais flagrante. Antes importa, isso sim, não hipotecar o futuro. Não fechar as portas a caminhos possíveis. E prepararmo-nos para diversas jornadas. As nossas decisões unilaterais deixaram parcialmente de ter valor real, de influenciar ou marcar o nosso futuro. E se algumas decisões solitárias nos sobram, como a de seguir um caminho isolado e introvertido, podemos ter a certeza de que a pobreza e a insegurança nos esperam.
Não se veja nestas linhas nostalgia dos tempos de isolamento ou de plena soberania nacional. A segunda metade do século XX mostrou com evidência que o exterior foi fundamental para o nosso progresso interior. Há mais de cinquenta anos que ligámos de forma indelével o nosso destino ao exterior. Com a NATO e a EFTA primeiro, a Comunidade Europeia depois, o mundo envolvente, Europa e o Atlântico, o mundo global, enfim. O exterior, as sociedades abertas e o mercado internacional foram certamente as principais fontes de alguma prosperidade que conhecemos desde os anos sessenta. Assim como das liberdades individuais e públicas, cuja inspiração primordial se vai buscar mais na inspiração e nas experiências dos povos vizinhos do que numa irresistível pulsão interior.

Mas foi também este mundo envolvente que nos trouxe as mais duras realidades do tempo presente. A produção insuficiente, a competitividade reduzida e a mediocridade de recursos tornaram a nossa sociedade mais débil e a nossa economia frágeis. O persistente desequilíbrio das nossas trocas com o exterior corrompeu as hipóteses de desenvolvimento e prosperidade.

Acontece que foi também esse mesmo mundo aberto que tornou ilimitadas as nossas expectativas. Aspiramos, porque o conhecemos, ao que de melhor se faz e tem neste mundo, sobretudo na Europa e na América, com quem nos comparamos obsessivamente. Mas não temos organização nem produção à altura das nossas aspirações.

E por que razão esta interrogação sobre o nosso futuro é tão actual, tão frequente? Será apenas mais uma manifestação desta incessante procura do “nós” colectivo? Creio que não. Vivemos tempos difíceis de desorientação. Depois de trinta anos de melhoramento constante e até de alguma prosperidade, verificamos que o que conseguimos está sob ameaça e que o que está ganho pode ser perdido. Temos agora a certeza de que já perdemos soberania e independência. Entregues às mãos dos credores, os que devem têm seguramente tudo a temer.

Parecia que já tínhamos ultrapassado as dores e as dificuldades de uma metamorfose que nos trouxe da ditadura à liberdade, do Atlântico e de África à Europa. Chegou a parecer que as liberdades e a democracia estavam seguramente ancoradas. Foi possível pensar que uma sociedade aberta e uma economia próspera tinham raízes bem assentes e persistentes. Durante uns breves anos, do final do século XX aos primeiros anos do século XXI, registámos mesmo, pela primeira vez na história, uma balança demográfica positiva: os estrangeiros que nos procuravam para viver e trabalhar eram em número superior ao dos Portugueses que, como era tradição, deviam procurar fazer a sua vida alhures.

Foi um momento passageiro. As saídas de Portugueses para o estrangeiro retomaram como antes, quase a fazer lembrar os anos sessenta de grande hemorragia. As condições económicas e sociais deterioraram-se. Eis que a dívida externa, o défice público, a intervenção internacional e a iminente falência, aparentemente evitada, nos impõem a questão: qual é, qual pode ser o nosso futuro?

É, pois, natural que a pergunta regresse. Ela denota incerteza e insegurança. Mas também a consciência da nossa dimensão e das nossas insuficiências. No entanto, qualquer que seja a nossa dúvida, legítima, não é possível esquecer o que fizemos recentemente. Realizámos, num punhado de anos, obra que nos honra.

Temos razões para estar orgulhosos. Fizemos em trinta ou quarenta anos o que outros demoraram cinco ou seis décadas. Depois de ter passado à beira de fracturas dolorosas e potencialmente trágicas, criámos os fundamentos de um Estado de Direito e de um sistema democrático. Alargámos a todos um Estado providência universal, com relevo para um Serviço Nacional de Saúde, que, mau grado defeitos e ineficiências, cumpre o essencial dos seus deveres e dos seus objectivos. Iniciámos a obra imprescindível de construção de uma sociedade plural onde vários deuses e diversas culturas podem conviver.

Mas também temos motivos para estar apreensivos. Falhámos na democracia participativa e no debate público, baseados numa informação acessível e honesta. Não conseguimos estabelecer uma Justiça em que se possa confiar como última instância de tutela e garantia dos nossos direitos e deveres. Não soubemos valorizar a ideia de responsabilidade pública através da qual uma espécie de frugalidade útil se imponha à voracidade ostensiva do dispêndio inútil. Não melhorámos significativamente os padrões de equidade, nem reduzimos as fontes de desigualdade excessiva. Não vencemos a fraude nem a corrupção, factores de iniquidade e inimigos da decência humana. Pior que tudo, perdemos de vista a continuidade e o futuro, habituámo-nos a viver com se ninguém viesse depois, como se não tivéssemos filhos e netos.

Podemos dizer que somos todos responsáveis. É esta, geralmente, uma afirmação desnecessária e inútil. E enganadora, pois impede-nos de saber porquê e como se chegou a uma qualquer situação. É uma frase que serve mais de desculpa do que de compreensão. Mas aceito que os nossos contemporâneos tenham todos, ou quase, uma quota-parte de responsabilidade, pois elegeram, designaram, confirmaram ou deixaram agir. Mas não esqueçamos que esta responsabilização universal pode conter a dolorosa ironia de culpar também, pelos excessos e pelo consumismo, muitos que nunca, durante estas décadas, deixaram realmente a pobreza e a carência.

Para além disso, que é evidente e não muito esclarecedor, houve evidentemente responsabilidades das autoridades, dos dirigentes, das elites políticas e económicas. A começar pelo uso excessivo de demagogia durante as últimas décadas. Parece ter-se seguido à letra a lição de Álvaro Pais, segundo o cronista. Prometeu-se o que não se podia dar. Deu-se o que se não tinha. E foi-se ainda mais longe. Distribuiu-se o que se não tinha produzido. Adiou-se o pagamento para as gerações futuras. Fez-se o inútil e o dispensável. Frequentemente, ao necessário, preferiu-se o vistoso.

Na política, substituiu-se a ideia de serviço pela da competição. O optimismo ilimitado dos vencedores impediu-os de ver os problemas criados ou não resolvidos. O pessimismo crónico dos vencidos impediu-os de encontrar as soluções. A este propósito, convém comparar os efeitos do pessimismo e do optimismo. Em certo sentido se pode afirmar que estamos diante dos resultados de um optimismo em excesso. Sob o seu reinado, tudo pareceu possível. Fizeram-se os piores erros da nossa história recente. Tomaram-se decisões que hipotecaram o futuro. Desfrutou-se uma tranquilidade que mais pareceu irresponsabilidade. Procurou-se uma facilidade que mais foi cumplicidade. Durante anos, os alertas e as denúncias de dificuldades de que muitos se fizeram eco foram recebidos como desistência crónica, como pessimismo doentio. Tinham razão os pessimistas, pois a lucidez nunca casou com o optimismo.

Temos, evidentemente, um futuro. Mas não sabemos qual é. Necessário é traçar os horizontes, antever as possibilidades... São as nossas escolhas de hoje que farão, sem que o saibamos em pormenor, o futuro. Uma vez mais, esta dúvida é razão forte para discutir e debater em permanência as hipóteses de futuro. Hoje, reinam a incerteza, talvez a insegurança e provavelmente o receio. Mais uma razão para discutir o futuro.

Uma nação informada e um povo habituado a debater e discutir são instrumentos de combate à incerteza. E são meios superiores para lutar contra as dificuldades. Hoje, após o resgate internacional das finanças portuguesas, a falta de informação e a ignorância sobre tantos aspectos da gestão pública recente enfraquecem a capacidade de resistência da população. Quase impedem as autoridades de pedir cooperação e compreensão para os esforços e os sacrifícios que se seguem.

A verdade é que se escondeu informação e se enganou a opinião pública. A acreditar nos dirigentes nacionais, vivíamos, há quatro ou cinco anos, um confortável desafogo. Era então possível fazer planos e criar projectos de grande dimensão e enorme ambição. Em pouco tempo, num punhado de anos, passámos a uma situação de eminente falência e de quase bancarrota imediata. Ainda hoje não sabemos as causas e o processo. Ainda hoje não conhecemos a origem exacta dessa terrível aceleração dos défices e das dívidas.

As causas externas são em parte responsáveis. Com certeza. Como em todos os países do mundo. Ou quase. Mas a maior parte dos países ocidentais não se encontra na mesma situação que Portugal. Algo se passou mais, em nossa casa. Ou fizemos menos, ou fizemos pior. Ou não nos preparámos. Ou não cuidámos da nossa fragilidade. E o facto de saber que dois ou três outros países vivem dificuldades semelhantes, mais ou menos graves, não é suficiente para nos desculpar. Há países e governos, a começar pelo nosso, que foram imprevidentes, complacentes e irresponsáveis. Pode ser grande a origem externa das nossas dificuldades. Mas a verdade é que é isso mesmo o que se pede aos governantes: que prevejam dificuldades, que previnam problemas e que protejam os seus povos durante as tempestades. Tivemos exactamente o contrário: as autoridades acrescentaram às dificuldades, não só pelas suas decisões, como também pelo seu comportamento teimoso e abrasivo.

Repito. Temos evidentemente um futuro. Mas não sabemos qual. Esse futuro depende cada vez mais de outros, dos vizinhos, do grupo do Euro, da União Europeia, dos Estados Unidos e até do resto do mundo. Mas não esqueçamos a lição de um académico americano, Jared Diamond, que alertou para a hipótese de povos e países decidirem, sem saber, extinguir-se. Vários povos, ao longo dos séculos, desapareceram dos seus territórios ou as suas nações dissolveram-se após longas fases de declínio e decadência em resultado da sua própria obra e das suas decisões. Os seus gestos e o seu comportamento eram deliberados, mas as suas fatais consequências eram desconhecidas.

É minha convicção que esse futuro, mesmo muito difícil, será europeu. Mas também creio que a Europa será, dentro de poucos anos, diferente da que conhecemos hoje. Ou muito mais federal, ou mais fragmentada. Gostaria que esse futuro fosse com o Euro, pois de outro modo o poder de compra do nosso povo sofreria um enorme desbaste.

Gostaria igualmente que esse futuro não se limitasse a uma integração no mais vasto conjunto europeu, com desaparição gradual das culturas e das identidades. Estas não têm, para mim, valor absoluto, em si próprias. Valem pelo que significam de mais humanidade e mais dignidade. Estou convencido mesmo que valem também como factor de liberdade dos cidadãos, mais próximos assim das instâncias cujas decisões implicam o seu destino e as suas vidas.

Reconheço não estar a desenhar contornos do futuro, nem sequer garantias, mas tão só a fazer breve lista de desejos. É talvez essa uma maneira de participar no debate nacional que se afigura urgente.

Tão urgente quanto a crise actual, devastadora de energias e de esperanças, tem revelado exigências. Para o nosso futuro, impõe-se, por exemplo, criar mais capacidade soberana e menor dependência dos credores. Como creio que importa ter um olhar diferente e mais ousado para os recursos naturais, a terra, as águas, a floresta e o mar. Já sabemos também que, sem investimento, nunca será possível diminuir a dívida ou aumentar a produção. Tudo deveria ser feito para que o investimento se sinta atraído, confiante e seguro.

Creio ainda que desta crise de incerteza resulta algo mais. A convicção de que os Portugueses não podem ou não devem ser chamados apenas para receber e sofrer as más notícias. Para matérias tão importantes como a sua Constituição e a integração europeia, nunca foram solicitados a debater e participar, menos ainda a aprovar. As escolhas actuais e a dureza do regime económico e social em que vamos viver são tais que é tempo de se fazer justiça ao povo. Informá-lo de modo completo e honesto, chamá-lo a discutir e dar a sua opinião seria uma excelente maneira de começar a olhar para o futuro.

António Barreto - Academia das Ciências de Lisboa, 10OUT2011